sábado, 28 de agosto de 2010

Que seja improvável.


Eu não sei jogar moderadamente. Ou aposto todas as fichas ou não aposto nada. Eu posso perder e – melhor ainda – eu SEI perder, mas você nunca vai me ver com medo de te desafiar.

Eu não gosto da chuva fraca, assim como não gosto do sol atrás das nuvens. Eu gosto do que é intenso, do que é severo, do quase insuportável. Se chover, que os raios ensurdeçam e a chuva alague. Se fizer sol... que queime, que derreta, que exploda, que seque tudo. Mas que não deixe só fumaça pairando no ar.

E se você me vir na beira do abismo mais alto, não me peça pra ficar, porque eu vou pular. E eu não quero te encontrar lá embaixo, quero te pegar pelo braço e te puxar em queda livre. Eu não fui feita pra quebrar. Fiz parte de muitas histórias e cada uma delas me deixou um pedaço pra carregar. Meu corpo foi confeccionado de pequenas partes de inúmeros tipos diferentes de materiais, mas, com certeza, nenhum deles é o vidro. E se nisso tudo houver um acidente, que seja grave. E que machuque, arranhe, deixe cicatriz... porque não sentir nada é a definição de frustração.

Se você quiser causar alterações na minha respiração: que me sufoque, que me afogue, me apavore, que me deixe completamente sem ar... mas não me instrua a inspirar e expirar, porque tomar ar só faz sentido se for pra descoordenar e desarrumar o que se pode considerar padrão.

Tenho vinte e poucos anos, mas, se eu quiser, sei começar do zero, assim como aprendi lições que levariam uns oitenta anos pra serem assimiladas. E nenhuma dessas lições, até hoje, me ensinou a gostar do "tanto faz", tampouco do "mais ou menos". Eu só admito a existência do extremo. É preciso abalar isso tudo. Só aceito doses absurdas de desordem... pra que todos os dias normais façam algum sentido.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010



É mágoa... Já vou dizendo de antemão. Se eu encontrar com você. Tô com três pedras na mão. Eu só queria distância da nossa distânciaSaí por aí procurando uma contramão. Acabei chegando na sua rua. Na dúvida qual era a sua janela. Lembrei que era pra cada um ficar na sua. Mas é que até a minha solidão tava na dela. Atirei uma pedra na sua janela. E logo correndo me arrependi. Foi o medo de te acertar.Mas era pra te acertar. E disso eu quase me esqueci. Atirei outra pedra na sua janela. Uma que não fez o menor ruído. Não quebrou, não rachou, não deu em nada. E eu pensei: talvez você tenha me esquecido. Eu só não consegui foi te acertar o coração. Porque eu já era o alvoDe tanto que eu tinha sofrido. Aí nem precisava mais de pedra. Minha raiva quase transpassa. A espessura do seu vidro. É mágoa... O que eu choro é água com sal. Se der um vento é maremoto. Se eu for embora não sou mais euÁgua de torneira não volta. E eu vou embora. Adeus...








PS.: Exagerada tdaaa VIDA - Eu sinto Muitoooo!

domingo, 8 de agosto de 2010



Aqui... Eu nunca disse que iria ser. A pessoa certa pra você. Mas sou eu quem te adora. Se fico um tempo sem te procurar. É pra saudade nos aproximar. E eu já não vejo a hora. Eu não consigo esconder. Certo ou errado, eu quero ter você. Você sabe que eu não sei jogar. Não é meu dom representar. Não dá pra disfarçar. Eu tento aparentar frieza mas não dá. É como uma represa pronta pra jorrar. Querendo iluminar. A estrada, a casa, o quarto onde você está. Não dá pra ocultar. Algo preso quer sair do meu olhar. Atravessar montanhas e te alcançar. Tocar o seu olhar. Te fazer me enxergar e se enxergar em mim. Aqui ... Agora que você parece não ligar. Que já não pensa e já não quer pensar. Dizendo que não sente nada. Estou lembrando menos de você. Falta pouco pra me convencer. Que sou a pessoa errada.    

Amoo muito Ana Carolina - esse mês tem show dela por aqui e eu to lá.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sorte de hoje: 
O mundo é uma tragédia para os que sentem
 e uma comédia para os que pensam.

E que hoje o céu possa estar em festa com você por ai...

Saudade não tem Tradução!!!
Joelton CARNEIRO