sábado, 15 de maio de 2010





Eu transito pela vida, antes doida que doída:
tão sem dono, tão sem rumo, tão sem memória.
Entro em becos, bares, corações.
Saio intacta, sem impacto, saio rápido.
Quem desenha meus caminhos são meus passos.
Quem desenha meus amores são as minhas conveniências.
Eu transito pelas ruas, toda em cores;
toda força, toda vulva, toda contradições, toda em carne viva.
Mas escrevo meus amores: antes doida que doída.

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E que hoje o céu possa estar em festa com você por ai...

Saudade não tem Tradução!!!
Joelton CARNEIRO